📖 Lucas 15:11–32
A parábola do filho pródigo, registrada em Lucas 15:11–32, é uma das mais conhecidas de Jesus. Mas, mais do que uma história sobre um filho rebelde, ela é uma revelação profunda sobre o coração do nosso Deus — um Pai que nunca desiste.Jesus contou essa parábola para um público dividido: de um lado, fariseus e escribas que criticavam o fato de Ele receber pecadores; do outro, homens e mulheres sedentos por misericórdia. Em meio a essas tensões, Ele revela o caráter de um Pai que ama, investe, espera e corre ao encontro de quem decide voltar.
- Um amor que confia, mesmo sabendo dos riscos
O filho mais novo pede sua parte da herança antes do tempo. No contexto judaico, isso era um gesto de profunda desonra — como se dissesse:
“Pai, para mim, você já morreu. Quero o que é meu e vou embora.”
- Um amor que espera, mesmo quando tudo parece perdido
- Um amor que restaura, sem lembrar o passado
O pai não recebe o filho com um interrogatório ou um discurso de “eu te avisei”. Ele o envolve com o melhor:
- A melhor roupa – símbolo da nova identidade.
- O anel – símbolo da autoridade restaurada.
- As sandálias – símbolo de dignidade, pois escravos andavam descalços.
- A festa – símbolo da comunhão e da alegria pela restauração.
Quando voltamos para Deus, Ele não nos coloca em quarentena espiritual. Ele nos restaura imediatamente ao lugar de filhos amados.
- O que essa parábola ensina para nós hoje?
- Para os pais: Ame, invista e espere, mesmo quando o filho estiver distante.
- Para os filhos: Voltar nunca é sinal de fraqueza; é sinal de sabedoria.
- Para todos nós: Deus nunca desiste de ninguém. Nem de você, nem de quem parece estar “perdido demais”.
Conclusão
“Volta para casa.”
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